Bolsa Família 2025: Como fazer o cadastro para receber o benefício?

No fim do ano passado, o Governo Federal anunciou oficialmente que o Bolsa Família seria alvo de um importante corte nas verbas do programa. Além disso, mesmo com mais de 325 mil famílias retiradas do extrato de pagamento do benefício, o número de pessoas que tentam realizar o cadastro para receber o auxílio segue muito alto.

Por outro lado, existem muitos cidadãos que possuem dúvida sobre as atuais regras do programa e principalmente, sobre como realizar o cadastro. As atualizações sobre a lista de beneficiários

Por isso, confira abaixo tudo o que você precisa saber e quem pode ter direito a receber o Bolsa Família neste ano.

Bolsa Família: Veja como fazer o seu cadastro em 2025

O cidadão que quiser realizar o seu cadastro para o Bolsa Família, terá de apresentar seus dados pessoais e se inscrever no Cadastro Único. A partir disso, diversos dados são solicitados tanto do titular, quanto dos seus filhos ou demais dependentes e para a autorização do pagamento do Bolsa Família, as informações financeiras são as mais importantes.

Após a conclusão do cadastro, o MDS realizará a verificação e se todos os dados estarem em conformidade com as regras atuais, o cidadão já pode ser autorizado a receber os valores do programa no mês seguinte. Tudo depende do número de vagas disponíveis e também dos limites orçamentários impostos pelo Governo Federal.

Vale lembrar que para ter direito a receber o Bolsa Família, a faixa de renda per capita da família inscrita precisa ser de até R$ 218.

O processo de inscrição no Cadastro Único deve ser feito diretamente no CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) do seu município.

Qual o valor dos pagamentos do Bolsa Família em 2025?

Como já abordado acima, o Governo Federal optou por reduzir o orçamento anual que o MDS terá para administrar os repasses do Bolsa Família. Neste ano, o montante disponível será de R$ 167 bilhões, quantia inferior aos R$ 169 bilhões disponibilizados e gastos em 2024.

Em janeiro, por exemplo, o investimento que foi feito na economia nacional através dos repasses do programa foi de aproximadamente R$ 13,8 bilhões para as mais de 20,48 milhões de famílias autorizadas ao recebimento da parcela.

Diante desta redução no orçamento, a escolha foi por manter o valor das parcelas, dos adicionais e reduzir o número de pessoas atendidas. Sendo assim, a quantia disponibilizada para as famílias que não possuem filhos é de R$ 600. Já para quem possui filhos ou dependentes, podem ser concedidos adicionais que variam de acordo com a quantidade e faixa etária dos mesmos:

• Benefício Primeira Infância: R$ 150 pago para 9,5 milhões de crianças de 0 a 6 anos;
• Benefício Variável Familiar: R$ 50 para 15 milhões de jovens de 7 a 18 anos; e 331 mil gestantes.
• Benefício Variável Nutriz: R$ 50 para 536 mil famílias que tenham bebês de até 6 meses.

Justamente por conta da necessidade de reduzir os gastos do Bolsa Família, o Governo Federal e o MDS anunciaram que o rigor das verificações dos cadastros será maior, visando evitar fraudes e pagamentos irregulares.