Bolsa Família: Como saber se fui aprovado e onde fazer a consulta

Com a nova folha de pagamento do Bolsa Família que começa em 14 de novembro, os milhares de brasileiros que estão na fila de espera do programa querem saber se foram aprovados para receber a parcela no próximo mês.

Por isso, para quem faz parte deste grupo que tem direito ao benefício mas ainda não foi aprovado, é importante acompanhar a situação do cadastro para saber se foi selecionado no programa.

Neste post, vamos explicar como descobrir se foi aprovado no Bolsa Família fazendo a consulta pelo CPF ou NIS, como desbloquear o cartão do benefício, entre outras dúvidas frequentes entre os beneficiários.

Como saber se fui aprovado no Bolsa Família?

A família inscrita no Cadúnico pode descobrir se foi aprovada no Bolsa Família fazendo a consulta pelo CPF ou NIS pelos seguintes canais:

• Aplicativo do Bolsa Família;
• Aplicativo do Cadúnico - https://cadunico.dataprev.gov.br/;
• Portal Cidadão da Caixa - https://cidadao.caixa.gov.br/;
• Aplicativo Caixa Tem;
• Telefone 121 do MDS;
• Central da Caixa no número 111.

Em Novembro, a consulta dos aprovados no Bolsa Família foi liberada no dia 05/11, após o fechamento da folha de pagamento.

As famílias aprovadas para receber o benefício receberão uma carta enviada pela Caixa para o endereço informado no cadastro do Cadúnico. O governo também enviará o cartão do Bolsa Família para o mesmo endereço informado no Cadastro Único, por isso é importante manter sempre os dados atualizados.

Como desbloquear o cartão Bolsa Família?

Para realizar o desbloqueio do cartão Bolsa Família o beneficiário deve ligar para o Atendimento Caixa ao Cidadão no telefone 0800 726 02 07, digite 5 (Cartão Social e Senha do Cartão Social) e em seguida digite 2 (Desbloqueio do cartão social, cadastramento ou recadastramento de senha).

Quanto tempo leva para ser aprovado no Bolsa Família?

O governo federal não estipula um prazo mínimo para que a família seja aprovada no Bolsa Família. Por isso, não é possível afirmar quanto tempo demora para a aprovação no programa após o cadastro no Cadúnico.

Por outro lado, todos os meses antes de processar uma nova folha de pagamento o governo realiza a checagem dos cadastros das famílias inscritas no Bolsa Família. Nesse processo, ocorre a saída de beneficiários que deixaram de cumprir as condicionalidades para seguir recebendo o benefício e a entrada de novas famílias nas "vagas" desocupadas.

Bolsa Família 2024: como fazer a inscrição?

Antes de tudo, vamos esclarecer uma dúvida muito comum entre as famílias: é preciso fazer inscrição para receber o Bolsa Família? A resposta para essa pergunta é não. A seleção dos beneficiários é feita de forma automática pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) a partir do banco de dados do Cadastro Único.

Por isso, é fundamental que a família esteja inscrita e com todos os dados corretos e, principalmente, atualizados nos últimos dois anos.

O cadastro no Cadúnico é feito nos Centros de Referência da Assistêncial Social (CRAS) ou postos de atendimento do município mediante apresentação dos documentos de todos os integrantes da família. Veja a lista de documentos obrigatórios para cadastro e atualização do Cadúnico.

É importante ressaltar que a inscrição no Cadastro Único não garante a entrada imediata da família no Bolsa Família. A aprovação do benefício ainda vai depender de outros fatores, como a disponibilidade no orçamento do programa, por exemplo.

Para ter direito ao Bolsa Família é necessário ter renda mensal por pessoa de até R$ 218 (antes, o limite era R$ 210) e estar inscrito no Cadastro Único.

Quem pode se inscrever no Cadastro Único? Com o aumento do salário mínimo para R$ 1.412, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) atualizou também as faixas de renda para a família se cadastrar no Cadastro Único. Atualmente, podem se inscrever:

• Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 706);
• Famílias com renda mensal maior que meio salário mínimo por pessoa, mas que o cadastramento esteja vinculado à inclusão ou acompanhamento e programas sociais do governo;
• Pessoas que vivem em situação de rua (sozinhas ou com família);
• Pessoas que moram sozinhas desde que atendam os critérios de renda mencionados acima.