O pente-fino do Bolsa Família é uma prática que existe desde a vigência do Auxílio Emergencial. O objetivo é um só: impedir que hajam fraudes e pagamentos indevidos. E diante do sucesso da prática, o pente-fino segue no Auxílio Brasil e no Bolsa Família.
Com a mudança no governo, e retorno do Bolsa Família, os ministérios do Desenvolvimento e do Planejamento, chefiados por Wellington Dias e Simone Tebet, vão realizar um pente-fino. Em suma, essa prática não é novidade, e deve começar a ser executada em até 60 dias, e deve durar até 30 dias.
Sendo assim, o pente-fino deve ocorrer entre os meses de fevereiro e março. Paralelo a isso, o governo deve analisar quantas famílias estão em situação de vulnerabilidade social, que se encaixam nas regras, e ainda não estão na folha de pagamento do benefício.
Abaixo, confira o que fazer para evitar cair no pente-fino do Bolsa Família, e assim, perder o direito ao benefício social.
Como não cair no pente-fino do Bolsa Família?
O Governo deve usar como base para fazer o pente-fino, as informações disponíveis no Cadastro Único. O sistema opera como um banco de dados que reúne as informações sobre a população brasileira de baixa renda e que estão em situação de vulnerabilidade social.
Sendo assim, é imprescindível manter os dados no Cadastro Único sempre atualizados. O processo de atualização deve ser feito a cada dois anos, ou sempre que ocorrer alguma mudança na estrutura da família, como, por exemplo, mudança de renda, telefone, ou nascimento e/ou morte de alguém.
A atualização do cadastro ocorre de forma presencial em uma das Unidades do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). Sendo assim, o responsável pelo número familiar deve apresentar a documentação completa de cada um dos membros do grupo familiar, conforme abaixo:
- Certidão de Nascimento;
- Certidão de Casamento;
- CPF;
- Carteira de Identidade (RG);
- Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);
- Carteira de Trabalho;
- Título de Eleitor;
- Comprovante de residência atual.
Por fim, vale ressaltar que alguns documentos como o Registro Geral (RG), tem validade de 10 anos. Este também é um fator a ser considerado ao fazer a atualização cadastral.
O que vai mudar com a volta do Bolsa Família?
Abaixo, confira quais devem ser as principais alterações no Auxílio Brasil, que deve voltar a se chamar Bolsa Família:
- Alterar o nome de Auxílio Brasil para Bolsa Família;
- Fazer o pagamento da parcela de R$ 600 em algo permanente, a partir de janeiro de 2023;
- Adicionar à parcela fixa de R$ 600, o adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos. Por exemplo: uma família com 3 crianças, vão receber R$ 150 para cada criança;
- Exigir a atualização da carteira de vacinação;
- Haverá também, o acompanhamento pré-natal para gestantes, bem como para as mães que amamentam;
- Exigir o comprovante de matrícula escolar quando a família possui crianças em sua composição;
- Acompanhamento de ações socioeducativas para crianças em situação de trabalho infantil.
Como não cair no pente-fino do Bolsa Família?
É imprescindível manter os dados no Cadastro Único sempre atualizados. O processo de atualização deve ser feito a cada dois anos, ou sempre que ocorrer alguma mudança na estrutura da família, como, por exemplo, mudança de renda, telefone, ou nascimento e/ou morte de alguém.
O que vai mudar com a volta do Bolsa Família?
O nome de Auxílio Brasil para Bolsa Família; Fazer o pagamento da parcela de R$ 600 em algo permanente, a partir de janeiro de 2023; Adicionar à parcela fixa de R$ 600, o adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos; Exigir a atualização da carteira de vacinação.
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