FGTS de R$ 6.220; veja quem pode sacar em Setembro

Novas cidades foram habilitadas para o saque de até R$ 6.220 do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para este mês de setembro. No total, moradores de 70 municípios do país estão aptos a realizar a retirada dos valores, nos estados de Alagoas, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Os resgates são direcionados a trabalhadores residentes em áreas que tiveram o decreto de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil. A liberação do FGTS nestes casos é uma medida para amenizar os impactos na economia local.

O Saque Calamidade permite que o trabalhador retire até R$ 6.220,00 de cada conta vinculada ao FGTS, respeitando o saldo disponível. Este saque é destinado a cobrir necessidades pessoais urgentes decorrentes de desastres naturais, como alagamentos, deslizamentos de terra e chuvas fortes, desde que haja uma declaração oficial da Defesa Civil do município afetado.

Como solicitar o Saque-Calamidade?

Para solicitar o saque, o trabalhador deve ter saldo disponível na conta do FGTS, sendo o valor máximo de retirada R$ 6.220,00 por conta vinculada. O processo pode ser feito pelo aplicativo FGTS, na opção "Saques". Os documentos necessários incluem:

• Documento de identificação (Carteira de Identidade, Carteira de Habilitação ou Passaporte);
• Selfie com o documento de identificação;
• Comprovante de residência emitido até 120 dias antes da calamidade.

Se o comprovante de residência estiver em nome do cônjuge ou companheiro(a), será necessário enviar a certidão de casamento ou uma Escritura Pública de União Estável. Caso não possua um comprovante de residência, é possível enviar uma declaração própria validada pela Caixa.

Após a solicitação, o trabalhador pode indicar uma conta da Caixa, incluindo a Poupança Digital Caixa Tem, ou de outro banco, para receber os valores sem nenhum custo adicional.

Cidades habilitadas em Setembro

Abaixo, estão as cidades habilitadas para o saque em setembro, junto com as respectivas datas-limite para solicitação dos moradores locais.

A maior parte delas ainda é do estado do Rio Grande do Sul, desvastado pelas enchentes no mês de maio deste ano, mas que tenta se reconstruir aos poucos.