Aumentou o número de brasileiros que aguardam na fila para receber o Bolsa Família em 2023. Em agosto, esse número atingiu 494.362 de pessoas na espera pela aprovação para ingressar no programa social que atualmente contempla 21 milhões de famílias brasileiras.
Na teoria, essas quase meio milhão de famílias já deveriam estar recebendo o benefício do governo federal, uma vez que atendem a todos os critérios de elegibilidade do programa. A "fila de espera" do Bolsa Família nada mais é que o grupo de pessoas inscritas no Cadastro Único, cuja renda é compatível às regras para entrar no programa social, mas ainda não foram aprovadas pelo governo.
O saldo total de famílias habilidas a receber o Bolsa Família em agosto/2023 é, na verdade, de 794.362, conforme dados do SAGICAD. Deste grupo, 300 mil famílias foram aprovadas para receber o benefício a partir deste mês, e as demais ainda terão que aguardar por uma nova chance.
Existe prazo para ser aprovado no Bolsa Família?
Com tantas famílias elegíveis para receber o benefício, é natural a curiosidade para saber quanto tempo levará até que o Bolsa Família seja aprovado. Contudo, essa é uma dúvida que não pode ser respondida com exatidão.
Isso porque não existe um prazo para que a família comece a receber o benefício após se tornar elegível. A entrada no Bolsa Família depende de diversos fatores, entre eles a disponibilidade orçamentária do programa, ou seja, é preciso que famílias saiam para que novas possam entrar.
Além do orçamento, é analisado ainda a quantidade de famílias beneficiadas por município. Conforme a assessoria do MDS, o crescimento no número de famílias na fila de espera se dá também pela Busca Ativa, que ajuda a identificar as famílias que preenchem os requisitos do programa.
"A situação de pobreza e o quantitativo de famílias sofre variações de acordo com o ritmo das ações de gestão da folha de pagamento e de atualização cadastral, entre outras variáveis. Isso pode resultar em aumento ou diminuição do número de famílias", informou a assessoria do ministério.
Como saber se fui aprovado no Bolsa Família?
Existem diversas formas de acompanhar se a família foi contemplada para ingressar no programa social. A forma de comunicação mais tradicional do Bolsa Família é pelo envio de uma carta à residência da família - enviada pela Caixa ao endereço que foi informado no Cadúnico.
O governo também faz o envio do cartão do Bolsa Família para o mesmo endereço informado no Cadastro Único, por isso é importante manter sempre os dados atualizados.
Além de aguardar pela carta, o responsável familiar pode fazer o acompanhamento da situação do benefício pelo app e site do Cadúnico. Veja quais são os canais oficiais para consultar a situação do benefício:
- Aplicativo do Bolsa Família;
- Aplicativo e site do Cadúnico - https://cadunico.dataprev.gov.br/;
- Portal Cidadão da Caixa - https://cidadao.caixa.gov.br/;
- Aplicativo Caixa Tem;
- Telefone 121 do MDS;
- Central da Caixa no número 111.
Ao fazer login com CPF e senha no app do Cadúnico o responsável familiar tem acesso a diversos serviços, como consulta ao cadastro da família, NIS dos integrantes, faixa de renda familiar e pode verificar quando foi feita a última atualização cadastral, além de acompanhar a situação dos auxílios recebidos pela aba Meus Benefícios.
Quem pode receber o Bolsa Família em 2023?
Após a reformulação do programa o governo federal atualizou também a faixa de renda per capita para ingressar no programa. Agora, para ter direito ao benefício é necessário ter renda mensal por pessoa de até R$ 218 (antes, o limite era R$ 210) e estar inscrito no Cadastro Único.
Quem pode se inscrever no Cadastro Único do governo federal? Com o aumento do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320 em maio, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) atualizou também as faixas de renda para a família se cadastrar no Cadastro Único. Atualmente, podem se inscrever:
- Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 660);
- Famílias com renda mensal maior que meio salário mínimo por pessoa, mas que o cadastramento esteja vinculado à inclusão ou acompanhamento e programas sociais do governo;
- Pessoas que vivem em situação de rua (sozinhas ou com família);
- Pessoas que moram sozinhas desde que atendam os critérios de renda mencionados acima.
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