Na última quarta-feira, dia 30 de agosto, o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou informações a respeito do mercado de trabalho no Brasil, revelando um crescimento notável e promissor. Durante o mês de julho, o país registrou a geração de um total de 142.702 oportunidades de emprego, sinalizando um contexto de recuperação econômica firme e estabilidade.

O segmento de serviços se destacou como o propulsor principal dessa expansão, contribuindo com a abertura de 56.303 posições, seguido pelo setor comercial, que adicionou 26.744 postos de trabalho ao mercado. O acumulado do ano também trouxe novidades, apresentando a criação de 1.166.125 novas ocupações, conforme dados do recém-atualizado Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Geração de emprego no Brasil

Os efeitos desse progresso foram percebidos em todo o território nacional. O resultado positivo ocorreu em todas as cinco principais categorias de atividades econômicas, com 26 das 27 unidades federativas do país experimentando um notável crescimento. O total de postos de trabalho formais restaurados no mês atingiu a marca de 43.610.550, conforme registrado pelo Caged.

Além do incremento numérico, os indicadores salariais também exibiram aprimoramentos. O salário médio real de admissão durante o mês de julho atingiu o patamar de R$ 2.032,56, representando um aumento de R$ 19,33 em relação ao mês anterior.

Áreas que mais cresceram em julho

O aprimoramento não se limitou a localidades particulares, mas sim abrangeu várias regiões do país. Entre os setores que desempenharam um papel crucial nesse progresso, merecem destaque as áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que contribuíram com um saldo positivo de 27.218 postos no segmento de serviços.

O setor de comércio também apresentou progressos notáveis, especialmente no comércio varejista de produtos farmacêuticos, liderando com um saldo positivo de 3.554 novas oportunidades de emprego. A construção civil e a indústria também tiveram desempenhos significativos nesse crescimento, com saldos positivos de 25.423 e 21.254 novos postos de trabalho, respectivamente.

O emprego formal expandiu-se em todas as categorias, com um incremento de 43.947 novas vagas para mulheres e 98.755 para homens. Além disso, houve expansão do emprego entre diferentes grupos étnicos, com saldos positivos para pardos (75.918), brancos (15.919), pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311).

Essas melhorias não ficaram restritas a setores específicos, mas se disseminaram geograficamente. Exceto pelo Rio Grande do Sul, que registrou uma leve redução de 2.129 empregos formais, todas as outras 26 unidades federativas experimentaram crescimento. Os estados de São Paulo (43.331), Rio de Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353) lideraram esse avanço.