O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na última terça-feira (10), os 50 itens que mais tiveram aumento e redução de preço em 2022. Dentre eles, 35 fazem parte do grupo de alimentos e bebidas, os quais mais pesaram na inflação acumulada de 2022.
A Inflação é o aumento geral e persistente dos preços de bens e serviços. Ela mede a taxa anual de variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é calculado com base nos preços de um conjunto de bens e serviços que as famílias compram com maior frequência.
Para quem faz compras nas feiras e supermercados, provavelmente deve ter notado que o preço da cebola foi um dos que mais teve aumento nos últimos meses. De 2022 pra cá, o legume teve um adicional de mais de 130% no seu valor. Outros destaques de alta foram o leite longa vida, óleo diesel e as passagens aéreas.
Em contrapartida, a gasolina foi o item que mais caiu de preço, com queda de mais de 25%. Além dela, estão o etanol e a energia elétrica. O grupo dos transportes foi o que teve maior impacto negativo no indicador com a queda do valor dos combustíveis. Já a habitação ficou estável.
Inflação de itens em 2022
Abaixo você confere as listas dos 50 itens que mais subiram e mais recuaram no ano de 2022:
50 itens que mais subiram de preço em 2022 (Dados do IPCA, levando em consideração a inflação oficial medida pelo IBGE)
- Cebola: 130,14%
- Inhame: 62,96%
- Maçã: 50,03%
- Batata-inglesa: 51,92%
- Alimento infantil: 42,14%
- Farinha de mandioca: 38,56%
- Tangerina: 36,28%
- Leite condensado: 35,75%
- Milho (em grão): 35,24%
- Melão: 34,84%
- Maionese: 33,14%
- Seguro voluntário de veículo: 32,02%
- Farinha de trigo: 31%
- Peixe-filhote: 30,78%
- Pão de forma: 29,72%
- Banana-d’água: 29,1%
- Sabão em pó: 28,61%
- Banana-maçã: 28,28%
- Milho-verde em conserva: 27,92%
- Feijão-carioca (rajado): 27,77%
- Sabonete: 27,62%
- Macarrão instantâneo: 27,13%
- Limão: 27,03%
- Mamão: 26,71%
- Leite longa vida: 26,18%
- Vestido: 25,99%
- Maracujá: 25,95%
- Agasalho infantil: 25,54%
- Agasalho feminino: 24,93%
- Laranja-baia: 24,63%
- Doce de frutas em pasta: 24,53%
- Calça comprida feminina: 24,28%
- Farinha de arroz: 24,17%
- Biscoito: 24,04%
- Banana-prata: 23,61%
- Passagem aérea: 23,53%
- Goiaba: 23,32%
- Óleo diesel: 22,87%
- Móvel para copa e cozinha: 22,74%
- Melancia: 22,69%
- Perfume: 22,61%
- Emplacamento e licença: 22,59%
- Caldo concentrado: 22,51%
- Chocolate e achocolatado em pó: 22,40%
- Manteiga: 22,34%
- Camisa/camiseta masculina: 22,15%
- Leite em pó: 21,46%
- Iogurte e bebidas lácteas: 20,79%
- Saia: 20,73%
- Móveis para sala: 20,42%
50 itens que mais recuaram no ano
Dados do IPCA, levando em consideração a inflação oficial do Brasil
- Gasolina: -25,78%
- Etanol: -25,42%
- Energia elétrica residencial: -19,01%
- Abacate: -12,36%
- Acesso à internet: -12,09%
- Video Game (console): -11,47%
- Filé-mignon: -10,72%
- Abobrinha: -10,55%
- Carne de carneiro: -10,32%
- Aluguel de veículo: -10,24%
- Aparelho de som: -9,06%
- Televisor: -8,59%
- Computador pessoal: -8,13%
- Feijão-preto: -6,01%
- Peixe-pescada: -4,18%
- Peixe-dourada: -4,13%
- Fígado: -3,62%
- Plano de telefonia móvel: -3,68%
- Açúcar refinado: -2,32%
- Carne de porco salgada e defumada: -2,16%
- Tapete: -1,92%
- Vinho: -1,88%
- Saco de lixo: -1,84%
- Capa de filé: -1,71%
- Peixe-pintado: -1,68%
- Peito: -1,6%
- Aparelho telefônico: -1,57%
- Madeira e taco: -1,54%
- Peixe-palombeta: -1,32%
- Músculo: -0,64%
- Peixe-tambaqui: -0,64%
- Feijão-macáçar (fradinho): -0,62%
- Revista: -0,62%
- Carne de porco: -0,25%
- Colchão: -0,12%
- Artigos de iluminação: -0,09%
- Trem: 0%
- Integração transporte público: 0%
- Multa: 0%
- Jogo de azar: 0%
- Peixe-aruanã: 0,41%
- Picanha: 0,49%
- Laranja-lima: 0,53%
- Óculos de grau: 0,58%
- Chã de dentro: 0,59%
- Lagarto comum: 0,59%
- Carne-seca e de sol: 0,79%
- Açúcar cristal: 0,9%
- Pá: 1,02%
- Jóia: 1,03%
Inflação acima da meta novamente
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) - indicador considerado para medir a inflação oficial do país - fechou o ano de 2022 com inflação acumulada de 5,79%, acima do que o governo havia definido de meta pelo quarto ano seguido. Em dezembro, acelerou para 0,62%, acima da variação de 0,41% em novembro.
O grupo de Alimentos e Bebidas foi o que mais influenciou o resultado em 2022, sendo de 11,64%, pois teve o maior impacto (2,41 p.p.) no acumulado do ano.
Depois vem o grupo da Saúde e cuidados pessoais, com 11,43% de variação e 1,42 p.p. de impacto. Já a maior variação veio do grupo Vestuário, com 18,02%, com altas acima de 1% em 10 dos 12 meses do ano.
Veja os nove grupos pesquisados:
- Alimentação e bebidas: 11,64%;
- Habitação: 0,07%;
- Artigos de residência: 7,89%;
- Vestuário: 18,02%;
- Transportes: -1,29%;
- Saúde e cuidados pessoais: 11,43%;
- Despesas pessoais: 7,77%;
- Educação: 7,48%;
- Comunicação: -1,02%.
Quais itens mais subiram de preço em 2022?î
Para quem faz compras nas feiras e supermercados, provavelmente deve ter notado que o preço da cebola foi um dos que mais tiveram aumento nos últimos meses. De 2022 pra cá, o legume teve um adicional de mais de 130% no seu valor. Outros destaques de alta são o leite longa vida, óleo diesel e passagens aéreas.
Quais itens mais baixaram de preço em 2022?î
A gasolina foi o item que mais caiu de preço, com queda de mais de 25%. Além dela, estão o etanol e a energia elétrica. O grupo dos transportes foi o que teve maior impacto negativo no indicador. Já a habitação ficou estável.
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