O Tesouro Nacional começou a oferecer nesta terça-feira de 1º de Agosto uma nova modalidade de investimento. Em parceria com a B3, o lançamento do novo título público chamado Tesouro Educa+ tem a finalidade de financiar a educação de filhos, possibilitando que as pessoas poupem recursos e invistam esse valor com boas taxas de retorno para o longo prazo.
A aquisição do Tesouro Educa+ já está disponível no site do Tesouro Direto e inclusive já pode ser feita uma simulação do montante do valor gerado após aplicações que têm prazos de investimento de 3 a 18 anos. Os títulos têm vencimentos entre 2026 e 2041 - veja as taxas de retorno.
Ao final do período escolhido, o investidor receberá o retorno de seu investimento, corrigido pela inflação mais uma taxa pré-definida, por meio de parcelas mensais durante 5 anos.
Como usar a aplicação do Educa+?
A grande vantagem desse título é a flexibilidade em utilizar os recursos, pois o valor mínimo de cada aplicação é de apenas R$ 30. Dessa forma, o montante acumulado poderá ser utilizado para diversos fins, como pagamento de mensalidades em faculdades particulares, investir em intercâmbios ou custear outros gastos educacionais, como materiais e moradia.
"O Tesouro Nacional lançou o Educa+, um título educacional projetado para incentivar a formação de uma poupança gradual que permitirá, quando o filho completar 18 anos, o recebimento de um valor mensal ao longo de 5 anos. Esse valor poderá ser utilizado para pagar as mensalidades da universidade ou custear os gastos educacionais nesse período", explica o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron
Uma pesquisa revelou que 65% dos estudantes da rede pública têm a intenção de cursar uma faculdade após concluírem o Ensino Médio. Entretanto, segundo dados do IBGE, apenas 25% deles entre 18 e 24 anos ingressa no ensino superior, muito pela falta de recursos.
O lançamento do Educa+ pelo Tesouro tem como um dos objetivos promover a educação financeira das famílias e possibilitar que mais jovens sigam estudando após o término do Ensino Médio.
De acordo com estimativas do Tesouro, para que um jovem receba uma renda mensal de R$ 500 durante 5 anos por meio do Educa+, a família precisaria investir:
- R$ 81 por mês ao longo de 18 anos (iniciando o investimento quando o filho tiver menos de 1 ano); ou
- R$ 164 por mês durante 11 anos (começando o investimento quando o filho tiver 7 anos).
Conforme mencionado pelo secretário, R$ 500 é a média de uma mensalidade de um curso híbrido ou à distância em uma faculdade particular.
Já em uma segunda simulação, caso a família tenha um filho de 5 anos e queira garantir uma renda mensal de R$ 1.000,00 quando esta alcançar 18 anos, o investimento necessário seria de um aporte inicial de R$ 5.000,00, mais R$ 186,77 por mês durante 13 anos (161 meses).
Lembrando que o estudante receberia os R$ 1.000,00 mensalmente somente por um prazo de 5 anos (60 meses), período definido pela plataforma do Educa+ do Tesouro. Todos os títulos têm a chancela e garantia da União, os mais seguros do país.
Neste caso o montante aplicado seria de R$ 35.069,97 e o recebido no período seria de R$ 60.000,00 (R$ 1.000 por 60 meses).
Como investir no Tesouro Educa+?
O Tesouro Direto possibilita a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas. Para comprar um título, é necessário realizar um cadastro no Tesouro Direto, o qual pode ser feito por meio de bancos e corretoras habilitadas. No caso do Educa+, os pais ou responsáveis podem ainda realizar o cadastro em nome da criança ou adolescente - veja como.
- A duração total do investimento varia entre 3 e 18 anos, a escolha do investidor.
- O investidor escolhe um ano para começar então a receber a renda mensal durante 5 anos;
- Um simulador disponível no site do Tesouro Direto auxilia nesse planejamento. Nele, é possível inserir informações como a idade atual do filho, a idade em que ele pretende iniciar a universidade e o investimento inicial disponível. Com base nesses dados, o simulador indica o valor que deve ser investido mensalmente para alcançar a renda mensal desejada.
- A renda recebida pelos 5 anos é corrigida mensalmente pela inflação. Não há cobrança de Taxa de Custódia para quem mantém o título até o vencimento e recebe renda mensal de até quatro salários-mínimos.
No entanto, o investidor pode vender o título a qualquer tempo, antes do vencimento. Neste caso, incidirá a Taxa de Custódia da B3, de acordo com o tempo de posse do título, sendo:
- 0 a 7 anos: 0,50% ao ano;
- 7 a 14 anos: 0,20% ao ano;
- Acima de 14 anos: 0,10% ao ano.
Em relação ao Imposto de Renda, a alíquota é regressiva conforme o prazo do investimento:
- 22,5% para aplicações com prazo de resgate em até 180 dias;
- 20% para aplicações com prazo de 181 dias até 360 dias;
- 17,5% para aplicações com prazo de 361 dias até 720 dias;
- 15% para aplicações com prazo acima de 721 dias.
A partir de outubro, o Tesouro e a B3 planejam lançar outras funcionalidades para o título, como o financiamento coletivo, permitindo que amigos e familiares invistam em nome da criança e do adolescente, e a criação de cartão-presente do Educa+.
Como usar a aplicação do Educa+?
A grande vantagem é a flexibilidade em utilizar os recursos, pois o valor mínimo de cada aplicação é de apenas R$ 30. Dessa forma, o montante acumulado poderá ser utilizado para diversos fins, como pagamento de mensalidades em faculdades particulares, investir em intercâmbios ou custear outros gastos educacionais, como materiais e moradia.
Como adquirir um título educacional do Educa+?
Para comprar um título, é necessário realizar um cadastro no Tesouro Direto, o qual pode ser feito por meio de bancos e corretoras habilitadas. No caso do Educa+, os pais ou responsáveis podem realizar o cadastro em nome da criança ou adolescente.
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