Clientes da Caixa Econômica Federal que tentaram realizar transferências via Pix na manhã desta segunda-feira, 20 de novembro, relataram instabilidade no aplicativo e problemas para movimentar os valores. Ainda no início do dia as reclamações sobre o "pix da Caixa fora do ar" tomaram conta das redes sociais com relatos de diversos usuários de que o dinheiro não caiu na conta após completar a transação.

Segundo o site Downdetector, que monitora o acesso a diversos sites e serviços digitais, por volta das 10h45min de hoje foram registradas 193 notificações sobre problemas nas plataformas da Caixa, sendo 84% relacionadas ao pix, 25% ao Pix, 5% ao login no aplicativo e 11% no internet banking.

Um dos principais problemas relatados pelos usuários é que o dinheiro não caiu na conta após ser transferido pelo Pix da Caixa. Em alguns casos, a transferência realizada há mais de uma hora ainda não havia aparecido na conta de destino.

Com mais de 100 milhões de clientes, a instabilidade no aplicativo da Caixa afeta a vida de muitos brasileiros que optam pela comodidade das transferências via Pix, serviço de pagamento que em maio bateu novo recorde com 124,3 milhões de operações em um único dia.

Pix da Caixa não caiu na conta

Nas redes sociais, os usuários têm apontado os principais erros ao realizar pagamentos via pix pela Caixa: o sistema fora do ar, pix que não caiu na conta, fila de espera virtual, transação indisponível no momento ou até mesmo pix rejeitado. Até a publicação da matéria o banco não havia esclarecido os motivos da instabilidade na plataforma.

Pix da Caixa vai ser taxado?

Recentemente a Caixa esteve no centro de uma polêmica em relação à taxação do Pix. Após anunciar que iria começar a cobrar taxa nas operações realizadas por Pessoas Jurídicas (PJ), o banco teve que voltar atrás da decisão após pedido do presidente Lula.

Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o chefe do Executivo solicitou a suspensão da taxação no Pix da Caixa até que pudesse se reunir com membros do governo para discutir a iniciativa.

O comunicado da Caixa indicava que a cobrança iniciaria a partir de 19 de julho e não seria aplicado às pessoas físicas. Por fim, a instituição decidiu cancelar a cobraça do serviço, mas alegou que a prática já é realizada por praticamente todas as instituições financeiras.