A liberação de saque para os Valores a Receber do Banco Central foi realizada na última terça-feira (7). No dia 28 de fevereiro, o BC havia liberado a consulta ao sistema SVR (Sistema Valores a Receber), onde o cidadão pode saber se teria algum valor disponível.

Segundo o balanço mais recente do Banco Central, até a última segunda-feira (6), foram feitas cerca de 23,8 milhões de consultas. Desse total, 6,9 milhões (29%) tinham quantias a receber e 16,8 milhões (71%) não localizaram valores a ser resgatados.

Com isso, foram aproximadamente 1,6 milhão de pessoas que fizeram a solicitação do resgate de R$ 62,1 milhões em dinheiro esquecido nos bancos e instituições financeiras. O período de análise foi dos pedidos feitos entre às 10h até às 17h30 de terça, 7.

Pedidos dos Valores a receber do BC

Segundo o Banco Central, houve registro de cerca de 1 milhão de pedidos para os saques por meio da chave Pix, totalizando R$ 62,1 milhões de resgate.

Para as pessoas físicas durante o mesmo período, a maior quantia resgatada por uma pessoa física foi de R$ 328 mil, enquanto que para pessoa jurídica, o maior saque foi de R$ 133 mil.

No primeiro momento, desde às 10h da manhã, houve muito congestionamento durante a espera na fila virtual do SVR. A fila começava no número 300.000 e caia com o passar do tempo, chegando a esperar até duas horas para conseguir acesso aos valores.

No entanto, o tempo reduziu significativamente ao longo da tarde de terça, sendo zerada por volta das 17h15, segundo o BC.

De acordo com o Banco Central, o SVR continuará aberto e sem interrupções programadas, permitindo que o cidadão possa resgatar seus valores esquecidos.

Valores continuam disponível para resgate

O órgão revelou que, independentemente do montante, o recurso é do cidadão e será devolvido para ele. No total, são 38 milhões de pessoas físicas que têm direito aos valores esquecidos nos bancos e instituições, e 2 milhões de pessoas jurídicas com cerca de R$ 6 bilhões para o resgate dos valores.

Para os casos de pessoas falecidas, é possível sacar o dinheiro com o acesso ao portal Gov.br, de nível prata ou ouro. No caso de reaver valores de pessoas jurídicas, é preciso ter conta no portal Gov.br, com CNPJ (Cadastro Nacional Pessoa Jurídica) vinculado, exceto colaborador.