Com quase um mês em andamento, o primeiro balanço da coleta do Censo Demográfico de 2022 foi divulgado pelo IBGE. Até a última segunda-feira (29), foram recenseados 20.290.359 domicílios com 58.291.842 pessoas. Sendo, 36,51% na região do Nordeste, 35,51% no Sudeste, 11,87% no Sul, 9,445 no Norte e 6,67% no Centro-Oeste. Na manhã de terça-feira, 30 de agosto, o número da população recenseada já havia subido para 58.807.671.
É possível acompanhar o total da população recenseada no país e a evolução dos setores trabalhados por unidades através do Hotsite do Censo 2022.
De acordo com o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte, as atividades dos recenseadores está dentro do esperado. Com tempo e os sistemas de coleta adequado, acompanhamento e transmissão com bom funcionamento, assim como os equipamentos.
Levando em conta os 452.246 setores censitários urbanos e rurais do país, 38,4% estão sendo trabalhados. Os estados mais adiantados em termos de porcentual de setores trabalhos são:
- Rio Grande do Norte - 53%;
- Pernambuco - 52,45%;
- Distrito Federal - 52,04%.
Já com menor percentual de setores trabalhados são:
- Mato Grosso - 21,81%;
- Roraima - 25,75%;
- São Paulo - 29,63%.
Além disso, 450.140 de indígenas (0,77%) e 386.750 quilombolas (0,66%) já foram contados.
O gerente técnico do Censo destaca que cerca de 2,3% dos domicílios se recusaram a responder, percentual que se espera ser reduzido até o final da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência.
Em relação ao tipo de questionário, 88,2% dos domicílios (17.697.415) responderam ao questionário básico e 11,8% (2.365.208) ao ampliado, percentual consistente com a amostra definida pelo Instituto. O tempo mediano de preenchimento tem sido de 6 minutos para o questionário básico e de 18 minutos para o questionário ampliado.
Grande parte dos questionários (99,7%) foi respondida de forma presencial, sendo que 34.055 domicílios optaram por responder pela internet e 30.202 pelo telefone. O sistema de acompanhamento da coleta permite gerar, ainda, pirâmides etárias parciais. Até o momento, 47,8% da população recenseada eram homens e 52,2% eram mulheres.
Processos seletivos são abertos periodicamente
Em todo o país, o IBGE conta com 144.634 recenseadores em ação, 78,8% do total de vagas disponíveis. Gerando assim, ao Instituto, uma e dificuldade relativa à falta de pessoal para atuar como recenseador em determinados locais.
O estado com maior déficit de recenseadores é o Mato Grosso, com 51,2% do número de vagas. Já Alagoas está com 99,6% dos postos ocupados. "Onde o desemprego é menor, é mais difícil despertar o interesse das pessoas para trabalharem temporariamente como recenseador. Além disso, em alguns locais, por questões específicas, a coleta foi iniciada um pouco depois", esclarece Duarte.
Para resolver o problema, o IBGE lança periodicamente editais de processos seletivos complementares, uma rotina administrativa prevista em todos os Censos. O último processo seletivo encerrou as inscrições em 29 de agosto, com 6.514 vagas de Recenseador e 251 vagas de Agente Censitário Municipal (ACM) e Agente Censitário Supervisor (ACS).
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