A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou a média de preços semanal da gasolina no país com o maior valor já verificado até aqui. O preço da gasolina subiu pela terceira semana consecutiva e bateu recorde nos postos em vários estados, maior valor desde que a ANP passou a fazer o levantamento, em 2004.
Agora, o preço médio de um litro da gasolina comum no país é de R$ 7,283, leve alta de 0,18% em relação a semana anterior. Mas em alguns estados o litro chega a custar R$ 8,59, como acontece em São Paulo.
O maior valor médio registrado até aqui havia sido na semana de 17 a 23 de abril, quando o preço encontrado do litro da gasolina foi de R$ 7,27 o litro. Agora, o maior foi de R$ 8,599 o litro e o menor valor foi de R$ 6,290.
O diesel, álcool e o gás de cozinha também tiveram alta, com preço médio do óleo diesel em R$ 6,610 o litro; o etanol de R$ 5,539 e o GLP de 13Kg em R$ 113,50.
Veja o preço mínimo e máximo da gasolina comum medida em todos os estados na semana de 24 a 30 de abril:
Estado | Menor valor (R$) | Maior valor (R$) |
Rio Grande do Sul | 6,59 | 8,01 |
Santa Catarina | 6,64 | 7,59 |
Paraná | 6,55 | 7,69 |
São Paulo | 6,29 | 8,59 |
Rio de Janeiro | 7,29 | 8,51 |
Minas Gerais | 7,19 | 8,36 |
Espírito Santo | 7,34 | 7,95 |
Distrito Federal | 7,19 | 7,83 |
Goiás | 6,89 | 7,99 |
Mato Grosso | 6,69 | 7,59 |
Mato Grosso do Sul | 6,80 | 7,79 |
Ceará | 6,89 | 8,20 |
Bahia | 6,81 | 8,25 |
Pernambuco | 6,91 | 7,91 |
Sergipe | 7,19 | 7,59 |
Paraíba | 6,89 | 7,59 |
Piauí | 7,49 | 8,39 |
Rio Grande do Norte | 7,49 | 7,73 |
Alagoas | 6,89 | 8,09 |
Maranhão | 6,89 | 8,39 |
Rondônia | 6,99 | 7,90 |
Acre | 7,33 | 7,90 |
Amapá | 6,29 | 6,86 |
Pará | 6,85 | 7,99 |
Amazonas | 7,16 | 7,95 |
Roraima | 7,02 | 7,07 |
Tocantins | 7,25 | 7,79 |
O estado de São Paulo é o que apresenta a maior oscilação, tendo o menor e o maior preço. O menor é encontrado em Ribeirão Preto/SP e o maior nas cidades de Guarujá e na capital. No Amapá, o menor preço de R$ 6,29 foi encontrado em postos da capital, Macapá.
Motivos da alta da gasolina
Com nova alta do preço do barril de petróleo, agora em U$$ 106 na semana, somada às novas sanções à Rússia após invasão na Ucrânia, resultando numa oferta limitada frente a demanda mundial, o preço segue elevado.
A Petrobras sempre repassa o valor aos consumidores. O chamado PPI (Preço de Paridade de Importação) utilizado atualmente deixa o valor flutuante, conforme preços internacionais. Governos passados controlavam os preços, mas geravam prejuízos à petroleira que via seus lucros sucumbirem para manter os valores estáveis dos combustíveis.
A nova alta do dólar na casa dos R$ 5 também pressionou os preços de todos os derivados do petróleo.
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