O salário mínimo nacional, atualmente em R$ 1.100,00, deve ter um bom incremento para o ano que vem. Com as sucessivas altas da inflação mês após mês, o governo federal já estima um valor acima de R$ 1.200 para o próximo ano.
Segundo o Boletim Macrofiscal do Ministério da Economia, divulgado no dia 17 de novembro, a projeção do governo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu de 8,4% para 10,04%, elevando o salário mínimo para aproximadamente R$ 1.210,44 em 2022.
O Painel de Indicadores do IBGE mostrou em outubro que o acumulado do INPC atingiu 11,08% nos últimos 12 meses - elevando o salário mínimo dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.221,88. O Ministério da Economia usou no ano passado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para reajustar o mínimo, e não o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), índice mais conhecido dos brasileiros.
Ainda assim, as estimativas do Ministério da Economia podem mudar e o valor ser elevado. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mede a inflação para as famílias com rendimentos de um a cinco salários mínimos e pode passar dos 12% em 2021, após uma nova alta de 1,16% em outubro. A alta acumulada em 12 meses é de 11,08%.
Com o fim do ano chegando, o reajuste do salário mínimo para 2022 já ganha previsões. Ao que tudo indica, a alteração será feita apenas considerando a inflação, sem ganho real.
As últimas atualizações do piso salarial consideraram apenas a inflação, não havendo reajuste acima disso. Ou seja, na mudança de valores não foi acrescido nada além do inflacionado. O mesmo está previsto para acontecer em 2022.
As aposentadorias do INSS, cujo teto hoje é de R$ 6.433,57, com o reajuste de 11,08% saltariam para R$ 7.128,40. Outro benefício que teria aumento seria o abono salarial PIS/Pasep, cujo piso passaria a ser de R$ 101,82 e o teto de R$ 1.221,88.
Ainda assim, o novo salário mínimo de 2022 só será confirmado em janeiro. O governo sempre espera o cálculo oficial da inflação de todo o ano para definir o novo valor.
Salário mínimo sem ganho real
O objetivo ao reajustar o salário mínimo é fazer com que o mesmo aumento dos produtos e serviços seja imputado nas remunerações. Dessa forma, os trabalhadores conseguem, teoricamente, manter o mesmo padrão de vida.
Nos últimos dois anos, essa mudança levou em conta apenas a inflação. O último ganho real (aumento acima da inflação) no piso salarial foi dado de 2018 para 2019, ainda no governo Temer.
Já na gestão Bolsonaro, de 2019 para 2020, foi utilizado apenas a inflação, lógica que deve ser seguida para 2022. De acordo com o governo, por causa da pandemia, foi necessário reduzir os gastos.
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