Os Servidores Federais não aceitaram o reajuste anunciado pelo Governo e fizeram uma contraproposta. Na última sexta-feira de 24 de fevereiro, a Condsef - Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais, juntamente com a FASUBRA - Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil avaliaram como insuficiente a proposta feita pelo governo de reajuste linearmente os salários em 7,8% de todos os servidores federais do executivo.
Esse percentual seria para recomposição salarial, mas o valor do pagamento dos benefícios não seria suficiente para atender o período de perdas dos servidores, disse o sindicato.
Dessa forma, a CONDSEF concorda que há espaço fiscal para um reajuste maior e por isso pediu agora 13,5% de aumento para as carreiras. Segundo eles, no governo Bolsonaro a categoria sofreu com uma gravíssima defasagem salarial que só nos últimos quatro anos gira em torno de 27% - veja o ofício enviado ao Ministério de Gestão e Inovação.
Uma nova reunião ocorrerá nesta terça-feira de 28 de fevereiro para discussão da contraproposta entre governo e sindicato.
Recomposição dos valores dos benefícios
Ainda, eles pedem recomposição maior nos valores pagos pelos benefícios, como alimentação, saúde e auxílio pré-escolar que estão fora desse reajuste oferecido. Isso porque o FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) considera que deve ser avaliada a utilização dos valores disponibilizados para todos os benefícios, não somente nos proventos.
De acordo com a FASUBRA, houve um pedido de contraproposta. "Diante disto, solicitamos que o Governo busque orçamento de outras rubricas para aumentar os auxílios, de modo a melhorar o percentual do reajuste da remuneração, recompondo, de forma paritária, ativos e aposentados".
Reunião com o governo
Na próxima terça-feira (28), ocorre uma reunião entre servidores e o governo, sobre a Portaria 10723/22. Na ocasião, as entidades apresentaram suas ponderações sobre as restrições impostas pela Portaria, alegando haver afronta a autarquia universitária, exploramento de poderes de uma norma que apenas deveria regulamentar a lei, além de aspectos conjunturais e característicos das instituições ignorados pelo governo anterior.
Segundo o Secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça, diante dos argumentos apresentados pelas instituições, o governo aceitou revogar a Portaria.
Desta forma, ficou acertado que as entidades terão acesso a minuta da nova portaria, após discutir os termos.
Veja o que o Governo Federal ofereceu aos servidores públicos do executivo para 2023:
- Reajuste de 7,8% nos salários de todas as carreiras, de forma linear;
- Aumento de 46% no vale alimentação, que passaria de R$ 458,00 para R$ 668,00.
O Sindicato pede aumento de 13,5% e reajuste nos demais benefícios, além do vale alimentação, como auxílio-saúde e auxílio pré-escolar para filhos de servidores.
Qual o reajuste proposto para os servidores federais?
Na sexta-feira, 17 de fevereiro, a Direção Nacional da FASUBRA Sindical (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil) se reuniu a fim de avaliar a proposta feita pelo governo e estudar uma contraproposta. A classe não aceita o reajuste de 7,8% proposto pelo governo.
Quais as propostas da DN para o reajuste?
Que o governo recomponha os valores pagos pelos benefícios, como alimentação, saúde e auxílio pré-escolar que estão fora desse reajuste oferecido. Isso porque o FONASEFE (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) considera que deve ser avaliada a utilização dos valores disponibilizados para a recomposição salarial no reajuste.
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