A Fundação Carlos Chagas, que organizou e coordenou o concurso do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-14) divulga nesta quarta-feira, dia 30 de março, os resultados provisórios das provas objetivas de seu concurso. Os resultados em questão se referem somente às provas aplicadas para candidatos ao cargo de Técnico Judiciário. Os aprovados na seleção ocuparão vagas nos estados do Acre (AC) e Rondônia (RO) que são áreas da abrangência do Tribunal.
De acordo com a organizadora, foram 23.918 candidatos inscritos para concorrer às 6 vagas abertas nos cargos de Técnico e Analista Judiciário e Oficial de Justiça Avaliador. Somente para os cargos técnicos, foram 17.779 concorrentes inscritos, com destaque para a função na Área Administrativa, que teve 17.134 inscritos, contra apenas 645 inscritos para função da Área de Apoio Especializado - Especialista em Tecnologia da Informação. Os cargos de nível médio oferecem salários iniciais de R$ 5.365,92. Veja a Estatística Geral divulgada pela FCC.
Os resultados preliminares das provas objetivas para o cargo de Técnico Judiciário pode ser acessado através do site da banca FCC a partir desta quarta-feira (30).
As provas objetivas aconteceram no dia 28 de fevereiro para todos os candidatos, nas cidades de Porto Velho (RO), Ji-Paraná (RO) e Rio Branco (AC) e cobraram conhecimentos nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática e Raciocínio Lógico-Matemático, Conhecimentos Específicos, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Direito Civil, Direito Processual Civil, Noções de Administração Pública, Regimento Interno do TRT da 14ª Região entre outros. Candidatos aos cargos de nível superior,que terão os resultados de suas provas divulgados somente no dia 27 de abril, ainda passaram por uma etapa de provas discursivas. Veja o edital de abertura.
Fraude
O concurso do Tribunal está sendo investigado pela Polícia Federal sob suspeita de fraude, como noticiamos aqui. Segundo informações da própria PF uma associação criminosa tentou fraudar as avaliações e três pessoas foram presas em flagrante delito, além de outras 20 estarem sendo investigadas. A investigação, que contou com a total cooperação da Fundação Carlos Chagas não indica elementos de que a lisura do concurso tenha sido corrompida, porém se condenados, os suspeitos pela tentativa de fraude podem ser condenados a penas que juntas podem chegar a 7 anos de prisão.
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