Durante a semana de 21 a 27 de maio, o preço médio da gasolina foi de R$ 5,26 por litro, o que representa uma queda de 3,66% em relação aos R$ 5,46 da semana anterior, disse a ANP. O valor mais alto encontrado nos postos foi de R$ 7,00 por litro.

Dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 26 de maio registraram que os postos de combustíveis reduziram em R$ 0,20 o preço do litro da gasolina após o ajuste de preços da Petrobras nas refinarias, e do fim do chamado PPI - Preço de Paridade de Importação, com ampla divulgação do Governo Lula.

Em relação ao etanol, o preço médio caiu para R$ 3,84 na última semana, uma redução de 3,75% em comparação aos R$ 3,99 da semana anterior. O preço máximo identificado pela ANP foi de R$ 6,29. Quanto ao diesel, houve a 16ª queda consecutiva no preço do litro, passando de R$ 5,39 para R$ 5,17. A redução foi de 4,08%, e o valor mais alto encontrado foi de R$ 7,39.

O cálculo de combustível funciona com base no preço e rendimento de cada tipo de combustível. Devido à flutuação dos preços da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol se torna mais vantajoso quando seu preço está até 70% do valor da gasolina.

Redução no preço

A Petrobras anunciou no dia 16 uma grande redução nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. Embora tenha entrado em vigor no dia seguinte, normalmente isso leva algum tempo para que as mudanças sejam efetivamente refletidas nos postos de combustíveis. É importante lembrar que os preços praticados pelos postos incluem, além dos impostos, os lucros das distribuidoras e revendedoras.

A redução da gasolina promovida pela Petrobras foi de R$ 0,40 por litro, representando uma queda de 12,6%. Já o preço do diesel teve uma redução de R$ 0,44 por litro, equivalente a uma queda de 12,8%. Com esses ajustes, ambos os combustíveis atingiram os menores valores nas refinarias desde agosto de 2021.

Além disso, a Petrobras alterou sua política de preços. Agora, a estatal leva em consideração dois pontos para determinar seus preços: o custo alternativo do cliente, como valor prioritário para a precificação, e o valor marginal para a própria Petrobras.

Volta dos impostos federais sobre a gasolina e etanol

Os dados divulgados pela ANP ainda não refletem a retomada total dos impostos federais sobre a gasolina e o etanol, medida que entra em vigor a partir de julho. No dia 1º de março, uma cobraça parcial do PIS/COFINS começou a valer.

Além disso, a partir de 1º de Junho haverá uma cobrança única de ICMS sobre os combustíveis, imposto praticado pelos estados. Com alíquota atual entre 17% e 23%, variando conforme o estado, a partir de 1º de junho, a cobrança será de R$ 1,22 por litro em todo o território nacional. A mudança trará impactos para o consumidor final, já que o valor do tributo é embutido no preço de revenda. Com isso, a gasolina somente ficará mais barata em 3 estados: Alagoas, Amazonas e Piauí. Nos demais, ou ela irá se manter, ou ficará mais cara.

Vale ressaltar que até 30 de outubro de 2004, os preços médios de revenda e distribuição de combustíveis eram calculados utilizando a média aritmética simples. No entanto, a partir dessa data, houve uma mudança na metodologia.

Os preços médios em nível estadual, regional e nacional passaram a ser ponderados com base nas informações de vendas fornecidas pelas distribuidoras à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Atualmente, somente o preço médio em nível municipal continua sendo obtido por meio da média aritmética simples.

A tabela completa de preços por estado e cidade pode ser consultada no site da ANP.