Na última quinta-feira, dia 21 de setembro, a Maxmilhas, conhecida plataforma de venda de passagens aéreas, tomou uma decisão ao solicitar sua inclusão no processo de recuperação judicial da 123 Milhas, ambas pertencentes ao mesmo grupo empresarial.
A notícia chocou o mercado e trouxe à tona uma dívida que chega a R$ 226 milhões. Além disso, a empresa também incluiu a Lance Hotéis, que faz parte do seu portfólio, no requerimento de recuperação judicial.
A Maxmilhas, que até então não estava envolvida no processo, argumentou que sua operação não enfrentava uma crise financeira severa quando a 123 Milhas buscou a proteção da Justiça. Entretanto, agora a empresa alega estar sofrendo as consequências da crise econômico-financeira que levou a 123 Milhas a tomar essa medida drástica, após ter suas atividades congeladas pela 123.
Período de 180 dias de proteção de dívidas
Um dos pedidos mais notáveis feitos pela Maxmilhas é a antecipação dos efeitos da recuperação judicial, que resultaria em um período de blindagem de 180 dias. Isso significa que durante esse período, a empresa estaria protegida contra a execução de dívidas por parte de seus credores, o que permitiria uma tentativa de reestruturação e recuperação financeira mais tranquila.
No entanto, a situação se torna ainda mais preocupante quando somados os prejuízos anunciados pela 123 Milhas e suas outras empresas, que totalizam R$ 2,3 bilhões. O valor da causa do grupo, portanto, já ultrapassa a marca de R$ 2,5 bilhões.
Banco do Brasil suspendeu a recuperação judicial
A situação chegou ao ponto crítico quando o Banco do Brasil, um dos credores da 123 Milhas, conseguiu suspender temporariamente o processo de recuperação judicial. A instituição financeira alegou que os documentos apresentados pela 123 Milhas não estavam em conformidade com as "prescrições legais aplicáveis," as quais garantem a todos os interessados na recuperação judicial o acesso a informações gerenciais, econômicas e financeiras adequadas.
A crise que abalou a 123 Milhas teve origem em agosto, quando a empresa surpreendeu seus clientes ao anunciar o cancelamento de pacotes da linha promo e a oferta de vouchers como alternativa ao reembolso em dinheiro.
O problema não se limitou apenas à escolha de vouchers, mas também à forma como a empresa planejou a devolução do valor pago. Em vez de um único cupom reembolsável, os clientes receberiam vários vouchers, o que impedia a utilização de um único cupom para recomprar algum pacote. A abordagem deixou claro que a empresa estava enfrentando dificuldades financeiras significativas.
O que é recuperação judicial
Em resumo, esse é um recurso legal destinado a evitar que uma empresa em dificuldades financeiras decrete falência e encerre suas atividades.
Durante o processo, a empresa endividada obtém um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob a supervisão da Justiça. As dívidas ficam congeladas por 180 dias, e a operação é mantida, com o objetivo de permitir a reorganização e a recuperação financeira da empresa nesse tempo.
Qual a dívida da Maxmilhas?
A situação se torna ainda mais preocupante quando somados os prejuízos anunciados pela 123 Milhas e suas outras empresas, que totalizam R$ 2,3 bilhões. O valor da causa, portanto, ultrapassa a marca de R$ 2,5 bilhões.
Por que a Maxmilhas está em recuperação judicial?
A Maxmilhas, que até então não estava envolvida no processo de recuperação, argumentou que sua operação não enfrentava uma crise financeira severa quando a 123 Milhas buscou a proteção da Justiça. Entretanto, agora a empresa alega estar sofrendo as consequências da crise econômico-financeira que levou a 123 Milhas a tomar essa medida drástica.
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