É aposentado do INSS? Tem empréstimo consignado ativo? Uma boa notícia. A partir deste mês de agosto, a Caixa Econômica Federal inicia a implementação de uma redução nas taxas de juros cobradas no Crédito Consignado destinado a beneficiários e pensionistas do INSS.

Essas taxas, anteriormente situadas em 1,74%, foram ajustadas para um novo patamar de pelo menos 1,70% ao mês, representando uma diminuição total de 2,3%.

Segundo Rita Serrano, presidente da Caixa, a diminuição das taxas no segmento marca o início de uma iniciativa destinada a estabelecer condições mais equitativas no acesso ao crédito, impulsionando, assim, a democratização do alcance aos serviços financeiros. "Essa medida contribui para a administração financeira dos nossos clientes, alinhada às ações correntes do banco no que diz respeito à renegociação de dívidas, e fomenta o crescimento econômico do país. Estamos empenhados em oferecer aos nossos clientes taxas justas e apropriadas à realidade do desenvolvimento e crescimento nacionais", ressalta.

Banco do Brasil também reduz juros

O Banco do Brasil também comunicou sua decisão. Desde a última sexta-feira (4), foram implementadas alterações nas taxas de juros de diversas categorias de empréstimos. Essas mudanças englobam modalidades como empréstimo consignado, crédito automático, empréstimo salarial, benefício, renovação e adiantamento de 13º salário.

No que se refere ao empréstimo consignado concedido aos beneficiários do INSS pelo Banco do Brasil, as taxas mínimas serão ajustadas de 1,81% para 1,77% ao mês, enquanto as taxas máximas serão reduzidas de 1,95% para 1,89% ao mês.

Adicionalmente, o BB manifestou a sua intenção de diminuir as taxas relacionadas a produtos como desconto de títulos, capital de giro e conta garantida, entre outros. Essas reduções serão estabelecidas de forma personalizada, considerando o perfil individual de cada cliente.

Reflexo da taxa Selic

Esta redução é um reflexo direto da readequação da taxa Selic, com os benefícios dessa mudança sendo repassados diretamente aos clientes por meio de taxas de juros mais vantajosas. Com essa diminuição, em um cenário de um contrato de R$ 10 mil, com duração de 84 meses, o cliente poderá economizar um montante que supera até mesmo o valor de uma parcela, ao final do prazo de pagamento.

A mais recente redução da taxa Selic pelo Banco Central ocorreu em agosto de 2020, resultando na diminuição de 2,25% para 2% ao ano.

Após esse intervalo de tempo, o Copom realizou 12 aumentos consecutivos na taxa Selic, como uma reação a um cenário que teve início com o aumento nos valores dos produtos alimentícios, energia e derivados de petróleo.A partir de agosto do ano passado, a taxa permaneceu inalterada em 13,75% ao ano, mantendo-se estável por sete períodos consecutivos.