Nesta segunda-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro (PL) editou a MP 1.141/22 (Medida Provisória) que autoriza a contratação de funcionários para atuarem no Censo Demográfico do IBGE em 2022 sem processo seletivo.
O texto ainda define que servidores aposentados da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios poderão ser contratados e devem ser chamados para ajudar na tarefa.
Anteriormente, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já havia adiado a conclusão do Censo para dezembro por falta de recenseadores.
Atraso na coleta por falta de recenseadores
A falta de recenseadores é uma das principais razões para o atraso na coleta de dados. Esta coleta estava prevista para acabar no final do mês de outubro. Porém, foi prorrogado duas vezes, agora até dezembro deste ano.
De acordo com o IBGE, até o momento, só 64,3% do Censo 2022 está concluído, onde cerca de 50% dos recenseadores estão trabalhando. O Instituto também disse que pretende completar o quadro com novas contratações. No entanto, o prazo para finalizar a coleta se mantém em dezembro.
Em nota, o IBGE disse que
Último balanço do Censo 2022
No dia 1º de novembro deste ano, foi divulgado o último balanço do Censo e mostrava que a contagem dos brasileiros estava em 136 milhões, o que correspondia a cerca de 63% da população, que é estimada em 215 milhões de pessoas.
Segundo o IBGE, naquela data eram 90,5 mil recenseadores trabalhando no Censo, o que correspondia a menos da metade das 183.021 vagas planejadas pelo Instituto para a realização da operação.
Em uma coletiva realizada no dia 1º de novembro, o diretor de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, disse que o Instituto iria rever a forma de contratação dos recenseadores para que as próximas edições não enfrentem as mesmas dificuldades desta edição.
"Hoje estamos com 93 dias de Censo em campo, com a expectativa de que estivesse 100% concluído. Está faltando ainda um terço do Censo a ser concluído. Vamos concluir o Censo em meados de dezembro para entregar os dados do TCU em 28 de dezembro", disse Azeredo.
Recusa ao Censo pode gerar multa
É importante ressaltar que responder ao Censo é obrigação legal de todos os brasileiros e, caso o cidadão se recuse a responder, poderá gerar multa de até R$ 12 mil. Conforme a Lei nº 5.534, de 1968, a pessoa que insistir em não responder à pesquisa ficará sujeita a pagar multa de até 10 salários mínimos.
O IBGE abriu um grande processo seletivo no início do ano para contratar quase 200 mil recenseadores. No entanto, no decorrer da atividade, muitos abandonaram o emprego pela dificuldade de realização do Censo, ameaças, assédio moral, baixa remuneração e atraso nos pagamentos por parte do IBGE.
Por que o Censo 2022 foi adiado?
A falta de recenseadores é uma das principais razões para o atraso na coleta de dados. Esta coleta estava prevista para acabar no final do mês de outubro. Porém, foi prorrogado duas vezes, onde está previsto para acontecer no começo de dezembro deste ano.
Quando foi o último balanço do Censo 2022?
No dia 1º de novembro deste ano, foi divulgado o último balanço do Censo e mostrava que a contagem dos brasileiros estava em 136 milhões, o que correspondia a cerca de 63% da população, que é estimada em 215 milhões de pessoas.
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