A Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (SEFAZ-AL) teve novas movimentações no processo administrativo para realização do próximo concurso público. O Governador do Estado, Renan Filho, já havia anunciado em março de 2018, que o edital estava confirmado em declaração feita numa transmissão ao vivo em rede social, porém a seleção foi autorizada somente em junho de 2018.
Na última segunda-feira, 09 de julho, a Procuradoria Geral do Estado (PGE-AL) autorizou a SEFAZ a realizar a contratação direta da banca organizadora. Assim, o Cebraspe deverá ser confirmado como coordenador da seleção.
Segundo a secretaria, a previsão para aplicação das provas será de, pelo menos, 90 dias após a publicação do edital, devendo acontecer ainda em 2019.
Cargos a serem oferecidos
São aguardadas 85 vagas, o número de oportunidades foi divulgado em um despacho assinado pelo Procurador Geral de Alagoas, Francisco Malaquias de Almeida Júnior. Destas:
- 60 vagas serão para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual, cargo que exige nível superior completo em qualquer área de formação e conta com salário inicial no valor de R$ 8.264,90;
- 25 vagas para Auditor de Finanças e Controle de Arrecadação da Fazenda Estadual, cargo que exige formação superior nas áreas de Direito, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Administração ou Informática e tem salário inicial de R$ 9.471,42.
O último concurso
O último concurso da Secretaria de Fazenda de Alagoas foi realizado no ano de 2002 para 275 vagas, com exigência de nível superior em qualquer área, para os cargos de Fiscal de Tributos Estaduais (220), Agente Controlador de Arrecadação (35) e Técnico de Finanças do Grupo Ocupacional Tributação e Finança (20). O certame foi organizado e executado pelo Cespe/Cebraspe.
Os requisitos para todos os cargos eram: diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior de bacharelado ou licenciatura plena em qualquer área de formação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação. Na época, a remuneração inicial era de R$ 3.600 para Fiscal e de R$ 3 mil para os demais cargos.
Os inscritos foram avaliados por provas objetivas com 40 questões, sendo 20 de conhecimentos gerais e 20 de conhecimentos específicos. O certame teve validade de dois anos, prorrogado por igual período.
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