Questões filtradas por: cargo de administrador junior

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001
Matéria: Português
Órgão: COPEL
Ano: 2015

                    Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem psicólogos

      Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio do mais puro “ódio.com”. “

      É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa.

      Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos.

      “A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta.

       A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros internautas.

      Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta.

(Rodrigo Bertolotto, disponível em <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redaçao/2015/08/13/botao-de-comentario-vira-descarrego-de-odio-dizem-psicologos.htm>, 13/08/2015) 

Assinale a alternativa correta quanto ao gênero do texto em questão.

002
Matéria: Português
Órgão: COPEL
Ano: 2015

Quanto às normas da língua padrão, considere as seguintes frases:

1. Foi decidido pela diretoria as diretrizes orçamentárias para o ano seguinte.

2. Os diretores haviam chegado às conclusões já previstas pelo estatuto no ano anterior.

3. A presidência alegou que não haverão cortes substanciais nos investimentos da empresa.

4. A cúpula dos diretores eleitos tem plenas condições de elaborar o planejamento necessário.

Observam a norma escrita culta do português brasileiro as sentenças:

003
Matéria: Administração Geral
Órgão: COPEL
Ano: 2015

Com base no modelo da Teoria Burocrática de Max Weber, considere as seguintes afirmativas:

1. A especialização é uma divisão do trabalho, fazendo-se necessário o aproveitamento de servidores especializados e utilizando do mérito e da habilidade profissional para desempenhar as tarefas organizacionais.

2. Competência é a definição das atribuições de cada unidade de trabalho.

3. A comunicação é verbal, expondo-se as regras e decisões de modo informal.

4. Lógica e razão ficam em segundo plano nesse modelo administrativo, que foca na flexibilidade das ações dos indivíduos.

Assinale a alternativa correta.

004
Matéria: Teoria Geral da Administração
Órgão: COPEL
Ano: 2015

Considerando a Teoria de McClelland, a qual se baseia na hierarquia de Maslow, assinale a alternativa correta em relação ao nível necessidade de afiliação.

005
Matéria: Administração Financeira e Orçamentária
Órgão: COPEL
Ano: 2015

Com relação às Finanças Públicas e os assuntos correlatos, identifique as alternativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):

( ) O aumento de oferta de moeda aumenta a disponibilidade de dinheiro, o que induz a queda de juros.

( ) A diferença entre a despesa orçamentária e a receita orçamentária, quando positiva, é o superávit público.

( ) Das receitas orçamentárias do estado, as receitas de capital são geradas através de empréstimos e vendas de bens.

( ) A carga tributária é calculada através da relação entre a arrecadação tributária e o Produto Interno Bruto (PIB).

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

006
Matéria: Administração Geral
Órgão: COPEL
Ano: 2015

Conforme Chiavenato (2003), o papel do administrador varia de acordo com o nível organizacional em que está alocado. No nível intermediário, exige-se do administrador:

007
Matéria: Capital Intelectual
Órgão: COPEL
Ano: 2015

O capital intelectual das organizações é um dos conceitos mais discutidos da gestão moderna de pessoas. Acerca desse conceito, assinale a alternativa correta.

008
Matéria: Marketing
Órgão: COPEL
Ano: 2015

Considerando os oito estados da demanda que o profissional de marketing deve gerenciar, assinale a alternativa correta.

009
Matéria: Administração Geral
Órgão: COPEL
Ano: 2015

Segundo Cury (2007), para que a função de organização e métodos possa atingir sua efetividade, é fundamental sua institucionalização dentro da empresa, de forma que ela tenha condições de atuar nos três cenários que compõem uma organização complexa. Considerando os três cenários (institucional, processos organizacionais e processos e métodos de trabalho), assinale a alternativa que apresenta os principais indicadores organizacionais.

010
Matéria: Português
Órgão: COPEL
Ano: 2015

Quem tem medo da “ideologia de gênero”? 
    Já se passaram vários dias desde que vi aparecer pelas páginas deste ilustre jornal vários artigos nos quais outros ilustres (jornalistas, professores universitários) zombam do feminismo e dos “ideólogos de gênero”, que pelo jeito viraram inimigo público número 1, os responsáveis por todo tipo de apocalíptico mal do século 21, desde a “destruição das famílias” até a ruína da educação pública brasileira. Urgente, portanto, fazer alguns esclarecimentos.     Em primeiro lugar, sobre o uso do termo “ideologia”, conceito básico das ciências sociais: ideologia todos temos. “Ideologia de gênero” também. Ou mais conservadora e convencional, ou mais crítica ou radical. Mais machista, ou mais feminista, se quiser. O maior problema de empregar o termo “ideologia de gênero” só para feministas ou para quem critica as concepções dominantes é que isso escamoteia toda uma discussão epistemológica sobre ponto de vista, sobre a possibilidade de objetividade e como as subjetividades influenciam nesta; além disso, diga-se de passagem, parece facilitar que se atribua a caraterística de quem está “do lado da (verdadeira) ciência” – a um grupo que inclui, neste caso muito curioso, muitas pessoas que têm mais afinidade com o criacionismo do que com a teoria da evolução.      Teorias de gênero também são diversas, e uma das contribuições da construção e consolidação de todo um campo de pesquisa que vem ganhando cada vez mais espaço nas instituições acadêmicas no mundo inteiro, a partir do fim da década de 1970, é que vem estimulando o debate e a troca entre pessoas e perspectivas, com o intuito de contribuir para a igualdade e uma vida social mais justa. A perspectiva pós-estruturalista associada particularmente ao pensamento da filósofa norte-americana Judith Butler – que aponta para as dificuldades de dividir a humanidade em duas categorias discretas, biologicamente identificáveis e discursivamente construídas como “opostas” – é, nas suas ramificações políticas, antes de mais nada a reivindicação do direito às diferenças. Diferenças que surgem espontaneamente da vida humana – biológica, social, cultural, política – e se manifestam hoje, de forma mais intensa exatamente porque já tivemos ganhos políticos no terreno dos direitos humanos e sociais. Que incluem questões de gênero e sexualidade, assim como de classe, raça e etnicidade, entre outras, incorporadas amplamente pela sociologia contemporânea como disciplina acadêmica, como base de todo esforço de compreensão científica e sensível do mundo.     Como bem nos lembram duas estudiosas de gênero e cultura, Elaine Showalter e Lynne Segal (a primeira, norte-americana da área de estudos literários; a segunda, inglesa e psicóloga), as ansiedades de gênero surgem como fenômenos correlatos aos tempos de intensa mudança social e cultural, como foi o caso de dois momentos de passagem de século – do 19 para o 20, do 20 para o 21. Fazem parte das tentativas de lidar com os deslocamentos que caracterizam esses processos, deslocamentos que geram incertezas e instabilidade, assim como a promessa de avanços de todo tipo. Parece-me que a pergunta que precisa ser feita, no tempo e espaço do Brasil atual, e nesta Curitiba que habitamos, é por que determinadas pessoas sentem-se tão ameaçadas pelo direito de outras: de existir e de ter visibilidade, reconhecimento, dignidade. 
(Miriam Adelman, Gazeta do Povo, 29/06/2015. Adaptado de < http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/quem-tem-medo-da-ideologia-degenero-9zvgj6sp3edsnli2vfw2psbxm>.)
No terceiro parágrafo, o pronome “que” (sublinhado no texto) retoma: