Questões filtradas por: cargo de assistente administrativo

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001
Matéria: Redação Oficial
Órgão: UFRB
Ano: 2015

Nos documentos oficiais de uma Universidade, caso o cargo máximo na hierarquia administrativa seja o de Reitor, a forma de tratamento que deve a ele ser atribuída é:

002
Matéria: Economia Internacional
Órgão: FUB
Ano: 2013

Cinco anos após a crise global estourar, e com o fim dos estímulos à economia dos Estados Unidos da América (EUA), economistas alertam que, hoje, os mais vulneráveis às turbulências econômicas são os países emergentes. Por outro lado, novos documentos divulgados pela TV revelam que a Agência de Segurança Nacional dos EUA usou seu aparato para levantar informações sobre a PETROBRAS.                                                                                                                                                                                                        O Globo, 9/9/2013, capa (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que envolvem os temas por ele abordados, julgue os itens que se seguem.

Devido à espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA, a PETROBRAS, maior empresa brasileira, desistiu de conduzir a extração do petróleo na camada do pré-sal.

003
Matéria: Matemática
Órgão: UNIFESP
Ano: 2013

Um elevador transporta, no máximo, 500 kg. Calcule o número máximo de pessoas que pesam exatamente 27.5 kg mais o equivalente a 2/3 do seu peso, que poderão usá-lo,ao mesmo tempo.

004
Matéria: Raciocínio Matemático
Órgão: Sergipe Gás S.A.
Ano: 2013

Uma máquina gira 1 volta e 1/3 de volta, em sentido horário e gasta 25 segundos nesse movimento. Após 4 minutos e 10 segundos realizando esse movimento a máquina terá girado nesse sentido

005
Matéria: Português
Órgão: UFPB
Ano: 2012

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(ALVES, Rubem. A morte lhe cai bem. Jornal Vanguarda. Categoria: Crônicas._São Paulo, 09 abr l l t h , 2008. Disponível em: www.j.vanguarda.com.br/site2012/category/cronicas. Acesso em:04 de out de 2012.

Leia: "[...] Trabalha há quase trinta anos mexendo com dinheiro e não foi capaz de arrumar a vida." (linha 8). Considerando o ponto de vista dona Violeta, acerca de seu marido, Aníbal, presente nesse fragmento, julgue a assertiva abaixo:

Era um funcionário que exercia, algumas vezes, seu cargo com transparência e ética.

006
Matéria: Gestão de Documentos / Arquivos Corrente e Intermediário
Órgão: MF
Ano: 2012

Assinale a opção que identifica qual a primeira rotina a ser realizada no protocolo.

007
Matéria: Português
Órgão: IF-RJ
Ano: 2010


O emprego da expressão ...fulano pisou na bola... (texto I - l. 6) fora do contexto de futebol é permitido devido à valorização

008
Matéria: Administração Financeira e Orçamentária
Órgão: UNEAL
Ano: 2009

A prestação de contas de convênios será encaminhada ao órgão concedente

009
Matéria: Português
Órgão: COHAB MINAS
Ano: 2015

Um programa mínimo

Um dos principais problemas escolares (e talvez culturais) do Brasil é o ensino de língua na escola. Exames mostram que se lê e se escreve com alguma precariedade. Testes não cessam de mostrar uma série de problemas. Às vezes, são problemas falsos, ou menores, como certos desvios de grafia e de gramática que até os profissionais da escrita cometem (e que os revisores limpam). A ênfase nesses detalhes ajuda a emperrar projetos interessantes. Tais problemas às vezes são considerados graves por ignorância do que são os problemas graves. Mas, como são os únicos conhecidos...

Em diversas áreas, como a agricultura e a indústria, todos sabem que o desenvolvimento científico é crucial para seu sucesso (basta ver o que a Embrapa fez e faz).

No entanto, na área do ensino de língua, não só o que se sabe sobre línguas e sobre seu aprendizado é pouco levado em conta, como chega a ocorrer o contrário: as informações científicas são consideradas uma ameaça.

Levando em conta o que se sabe, poder-se-ia desenhar um programa mínimo para a escola brasileira, no qual eu esboçaria o seguinte plano:

1. Uma decisão não ligada à questão do ensino de português, mas que é condição essencial de seu sucesso é que os alunos permaneçam na escola pelo menos durante oito anos.

2. A segunda preliminar é não lamentar que a realidade seja como é. É provavelmente verdade que seria bom que fosse outra, mas nada é mais prejudicial a um projeto do que escamotear problemas. Explicitando: não adianta lamentar que os alunos falem como falam e, portanto, que seu saber linguístico esteja mais ou menos distanciado do padrão que se quer atingir.

3. Uma consequência desse item é que a escola precisa conhecer como fala sua clientela. Em termos práticos, isso significa que é necessário elaborar (os professores podem perfeitamente fazer isso) uma descrição mínima do português tal como é falado em cada circunscrição escolar: descrever os traços mais salientes da fonologia e/ou da pronúncia local (por exemplo, se há variações como “bicicleta / bicicreta", “alho / aio", “menino / mininu", “louro / loro", “feito / feitcho" etc.), da morfologia (qual é a flexão verbal realmente empregada, por exemplo) e de alguns aspectos da sintaxe (há ou não variações como “os meninos / os menino", “viu-me / me viu / viu eu" etc.) e de léxico (em que medida regionalismos ou gírias caracterizam de fato – insisto nisso: de fato – a fala da região). Em suma: saber de onde a escola pode partir. Nem se devem esconder os fatos, por vergonha e preconceito, nem se devem inventar falsos problemas – o que é muito frequente.

Claro, não mencionei as duas tarefas mais fundamentais da escola: ler muito e escrever muito. O que foi dito acima é apenas para limpar o terreno, cheio de preconceitos e de desinformação.

POSSENTI, Sírio. Um programa mínimo. Instituto Ciência Hoje. Disponível em:

<http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/um-programa-minimo> .

Acesso em: 11 ago. 2015. Adaptado.


O autor defende a tese de que

010
Matéria: Português
Órgão: Docas - PB
Ano: 2015

Texto I

      Quindins Quando sentiu que ia morrer, o Dr. Ariosto pediu para falar a sós com a mulher, dona Quiléia (Quequé).

      - Senta aí, Quequé.

      Ela sentou na beira da cama. Protestou, chorosa, quando o marido disse que sabia que estava no fim. Mas o Dr. Ariosto a acalmou. Os dois sabiam que ele tinha pouco tempo de vida e era melhor que enfrentassem a situação sem drama. Precisava contar uma coisa à mulher. Para morrerem paz. Contou, então, que tinha outra família.

      - O quê, Ariosto?!

      Tinha. Pronto. Outra mulher, outros filhos, até outros netos. A dona Quiléia iria saber de qualquer maneira, pois ele incluíra a outra família no seu testamento. Mas tinha decidido contar ele mesmo. De viva, por assim dizer, voz. Para que não ficasse aquela mentira entre eles. E para que dona Quiléia fosse tolerante com a sua memória e com a outra. Promete, Quequé? Dona Quiléia chorava muito. Só pôde fazer “sim” com a cabeça. Aliviado, o Dr. Ariosto deixou a cabeça cair no travesseiro. Podia morrer em paz.

      Mas aconteceu o seguinte: não morreu. Teve uma melhora surpreendente, que os médicos não souberam explicar e que Dona Quiléia atribui à promessa que fizera a seu santo. Em poucas semanas, estava fora de cama. Ainda precisa de cuidados, é claro. Dona Quiléia tem que regular sua alimentação, dar remédio na hora certa... Ficam os dois sentados na sala, olhando a televisão, em silêncio. Um silêncio constrangido. O Dr. Ariosto arrependido de ter feito a confissão. A Dona Quiléia achando que não fica bem se aproveitar de uma revelação que o homem fez, afinal, no seu leito de morte. Simplesmente não tocam no assunto. No outro dia o Dr. Ariosto teve permissão do médico para sair, pela primeira vez, de casa. Arrumou-se. Pediu para chamarem um táxi.

      - Quer que eu vá com você? - perguntou a mulher.

      - Não precisa.

      - Você demora? - Não, não. Vou só...

      Não completou a frase. Ficaram mais alguns instantes na porta, em silêncio. Depois ele disse:

      - Bom. Tchau.

      - Tchau.

      Agora, tem uma coisa: Dona Quiléia não pagou a promessa ao santo. Ainda compra quindins escondido e os come sozinha. Aliás, deu para comer quindões. Grandes, enormes, translúcidos quindões.

                                                                                                               (Luis Fernando Veríssimo)

No trecho “Teve uma melhora surpreendente, que os médicos não souberam explicar” (6°§), o pronome em destaque, no contexto em que se encontra, tem como referente: